quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Entrevista: Radar Notícias - Rastreando informações

Em nossa região há uma crescente em números de blogs e sites de noticias, tendo em vista a vontade de escrever uma nova forma de matéria, ou uma nova forma de abordar determinado assunto, com isso cada dia aparece um novo jornal online, dando o seu recorte do que é mostrado.

Procuramos a equipe do Radar Noticias para uma entrevista, já que esse blog/site, é muito influente na região e não só isso, traz também, uma nova roupagem ao dar as informações.

PONTO 0: Como foi o surgimento, quem o fundou o blog ?

Radar: É importante ressaltar que o Radar começou com um site e hoje funciona como um portal de notícias. Nunca funcionamos como blog.

O Radar foi fundado por Renan Saint com o objetivo de trazer para região onde predominavam blogs, um site de notícias, onde os repórteres fossem até os acontecimentos e pudessem passar isso de forma rápida e exata para a população.

Em dois anos de existência, o site cresceu muito mais rápido e com mais inovações do que a princípio se pensou. Se você notar, nos tornamos um portal conhecido em um tempo que para muitos é considerado curto.

P.0: Sobre a audiência, existe um gráfico da quantidade de visitas desde o surgimento, e as diárias?

RADAR: Nossa audiência é toda registrada pelo site Google Analitics. Nós recebemos uma média de 300 mil visitas por mês (10 mil por dia) e temos um milhão de pagerviews (páginas vistas) por mês. Além disso, de acordo com o site Alexa, o Radar Notícias varia entre o terceiro e o quarto portal de notícias mais acessado da Bahia.

Um grupo formado pelas principais agências de publicidade de Itabuna realizou recentemente uma pesquisa que aponta o Radar como o site mais acessado da cidade, com o dobro de acessos do que ficou em segundo lugar.

P.0: A aceitação do público as matérias?

RADAR: Nós recebemos uma resposta muito grande do público refletida nos acessos, nos comentários, na participação através do envio de denúncias e solicitações de reportagens e etc.

P.0: Quando começaram a produzir coberturas áudio visuais dos fatos?

RADAR: As coberturas em vídeo fizeram uma grande diferença para o Radar. Hoje, trabalhamos como uma Web TV fazendo cobertura de diferentes acontecimentos da região. Já tínhamos o diferencial de ir fazer a matéria no local dos acontecimentos e adicionamos a isto os nossos vídeos.

P.0: Quantas pessoas fazem parte direta ou indiretamente das produções do blog?

RADAR: Atualmente, temos seis pessoas trabalhando no Radar Notícias. Em cargos dos setores de administração, jornalismo e financeiro. Temos um repórter freelancer. Além desses, temos, pelo menos, uma pessoa em cada página do portal como Esporte, Entretenimento e Mulher.

P.0: Existe alguma inovação para o ano de 2012?

RADAR: Fizemos uma inovação recentemente que foi modificar o layout do site para que ele ganhasse a “cara” de portal e pudéssemos ter um funcionário para cada ramo diferente das notícias, assim como explicado anteriormente. Hoje, temos páginas diferentes para esporte, entretenimento, mulher, polícia e política. Mesmo assim, não paramos de planejar e buscar melhorias e novidades.

P.0: Quem patrocina o blog? Pois sabemos que é complicado manter, uma estrutura como a do Radar.

RADAR: O portal é mantido através dos nossos anunciantes. Nós temos banners expostos em todas as páginas. São empresários locais, regionais e nacionais (a exemplo da Vivo) que conhecem o Radar e sabem da sua grande repercussão com o público e procuram o meio digital para anunciar suas empresas e produtos.

A (inco) moda Neymar

Por Maiana Melo

Ninguém aguenta mais Neymar. Para quem não sabe, (é possível que você seja um alienígena), é o jogador de futebol de 19 anos mais famoso do Brasil, e até já está sendo comparado com o Pelé. Antes eu pensava que era por causa da falta de assunto, mas hoje eu vejo quão grande é essa questão. Nem precisei pesquisar muito para descobrir que ele além de ser um dos jogadores mais bem pagos, atualmente faz campanhas de várias marcas e aparece na maioria dos programas de televisão. Dá pra entender que ele é um ótimo jogador, mas não que ele seja tudo o que a mídia diz.

O jogador já passou por várias situações que provaram sua imaturidade diante da fama que recebeu assim tão novo. Ele se comporta mal em campo, discute com o árbitro e até já provocou a expulsão de um técnico. Sua fama e alto salário correspondem a uma pessoa madura, mas suas atitudes correspondem as de um adolescente dotado de defeitos como outro qualquer.

Ele usa umas roupas folgadas, um cabelo moicano estranho, um boné de pala reta, brincos, corrente, dentre outros acessórios que o fazem parecer um cara “largadão”, que quebra as regras. O jogador se utiliza desses artifícios pra lançar um estilo próprio, com o qual ele demonstra certa rebeldia, fato que de uma forma estranha também atrai várias adolescentes, o que fez com que ele fosse parar no comercial da Colírios Capricho (Foto).

A televisão tenta o tempo todo coloca-lo em um pedestal e venerá-lo. Por quê? Por causa de sua fama como jogador, que vem crescendo a cada dia. Ele é noticia, lança moda, atrai audiência, e inclusive anunciantes. Atualmente, ele faz campanhas para pelo menos dez marcas e vários programas de televisão dedicam quadros inteiros para falar sobre ele e como ele é famoso. Todo mundo quer tirar proveito da fama do Neymar da Silva Santos Junior, o craque do Santos.

O talento de Neymar fez com que a mídia o supervalorizasse, mas até quando isso vai ser assim? Assim como milhares de outras celebridades, e principalmente ídolos adolescentes, ele acabará caindo no esquecimento. A mesma mídia que construiu sua fama pode destruí-la com críticas, basta que ele cometa um pequeno erro. Isso já é previsível, aconteceu várias vezes, e acontecendo com ele não será a última. Só resta saber qual será a reação dele.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A internet como espelho e fonte

Por Alisson Leandro

A atual era da informação e comunicação onde as pessoas estão expostas as mais diversas formas de conhecimento e idéias, onde todos os acontecimentos são noticiados em tempo real, e as delimitações de barreiras físicas não impedem o acesso e intercruzamento de cultura entre povos, vem sendo sustentada pelo hibridismo que ocorre entre os meios e tecnologias da comunicação. Essa convenção é justificável à medida que tradicionais mídias que antes eram soberanas nessa esfera comunicacional começaram a perder seu espaço decorrente do desenvolvimento e popularização da internet nas sociedades. Para tanto, foi preciso rever as formas pelas quais TV e rádio, por exemplo, operavam no que se diz respeito aos vínculos de contato direito e participação com os telespectadores e ouvintes. A medida encontrada não poderia ser mais plausível se não a conexão entre eles, em vez de um ineficiente embate entre os mesmos onde muitos só tenderiam a perder sua parcela de audiência. O suporte comum para isso vem sendo a internet, cada vez mais soberana entre as demais mídias e que também não deixa de levar consigo as especificidades das demais. É dela de onde vem sendo extraído boa parte do conteúdo veiculado nos grandes meios e das idéias de relação entre a mídia e o consumidor final, geralmente pautada na interatividade, característica e virtude máxima da internet.

Recentemente em várias entrevistas concedidas devido ao lançamento de seu livro, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o “Boni”, quem muito contribuiu para a implementação do atual modelo de televisão brasileira, ressaltou, quando perguntado, que a renovação da forma de operação de conteúdo de meios como a Tv é cada vez mais necessária e urgente, onde essa reestruturação passa fundamentalmente sobre o viés da ligação direta entre as mídias. De fato, não é possível ver um futuro longo para as grandes cadeias de rádio e tv se a referência não passar a ser a internet. Talvez o grande dilema a ser debatido é sobre a forma pela qual os tradicionais meios vão refletir as singularidades presentes na web e trazê-las para si. Para tanto, maneiras experimentais estão sendo testadas, em alguns casos até com significativa eficiência e resultado, mas ainda de um jeito tímido e pouco completo. Essa renovação precisa ser constante para de fato ser sustentável e atrativa, ela precisa percorrer diferentes caminhos e atender cada vez mais sua audiência.

A quem interessar, o destino do cineasta


Por Simone Santos

Escrevendo sobre o filme O Baile, de Ettore Scola, esbarrei com o blog de André Barcinski, Uma Confraria de Tolos, no qual ele comentava a decisão deste magnífico diretor em se afastar definitivamente do cinema. A notícia é de setembro de 2011, mas acende um alerta sobre o destino desta “indústria” cinematográfica e o que ela pode oferecer ao público hoje em dia e àqueles que fazem dela um ofício.

Vale a pena conferir:

André Barcinski – Uma Confraria de Tolos